Dois dos exames mais conhecidos pelos pacientes e solicitados pelos médicos, a ressonância magnética e a tomografia são os métodos de imagem mais sofisticados e completos disponíveis na atualidade, além de serem ferramentas de extrema importância para o diagnóstico preventivo e utilizarem alta tecnologia para oferecer cada vez mais detalhes e precisão aos resultados.
De acordo com um levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Brasil é um dos países que mais realizam exames médicos complementares, com mais de 900 milhões de exames no país, a partir da cobertura dos planos de saúde – mais que o dobro de países como a Holanda, por exemplo. Destaque para os exames de ressonância magnética, que somam um total de cerca de 179 a cada mil beneficiários e a tomografia, que tem um total de 164 a cada mil beneficiários.
Apesar de muito conhecidos, por serem realizados em equipamentos semelhantes, quando analisados apenas visualmente, muitos pacientes ainda possuem dúvidas quanto as diferenças e as particularidades de cada um deles, entendendo muitas vezes que possuem a mesma funcionalidade.
Se analisados mais de perto, levando em conta o funcionamento dos exames, a tecnologia utilizada, suas indicações e os resultados que apresentam, podemos entender melhor e afirmar que a ressonância magnética e a tomografia são procedimentos distintos.
Quer saber mais? Então continue a leitura.
Ressonância magnética: o que é e para que serve?
O exame conhecido como ressonância magnética é um dos procedimentos de imagem mais sofisticados e completos que existem no mercado médico na atualidade. Seguro, indolor e não invasivo, esse exame é realizado por meio de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência que possibilitam a captura de imagens de órgãos internos e tecidos, em alta definição, que possibilita à ressonância magnética oferecer diversos benefícios nos diagnósticos.
O procedimento é um dos principais aliados dos médicos na investigação de problemas de saúde e também no diagnóstico de diversas doenças, como as neurológicas, cervicais, cardíacas e abdominais. Por meio da ressonância magnética, é possível diagnosticar diversas enfermidades, desde fraturas e tendinites até Esclerose Múltipla, Mal de Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral (AVC), atrofias, tumores na mama e outros.
Chamado de magneto, o equipamento onde é realizada a ressonância magnética, possui a forma de um grande tubo com uma abertura, por onde o paciente entra deitado em uma maca. Dentro do aparelho existe um campo magnético muito potente, como se fosse um grande imã, que permite ordenar os movimentos das moléculas de água do corpo e, por meio de pulsos de radiofrequência, possibilita a formação de imagens detalhadas e de alta qualidade, sem a utilização de nenhum tipo de radiação.
Ressonância magnética na CDIP
Na CDIP, o equipamento de ressonância magnética é um dos mais silenciosos do mundo. Em alguns casos, é permitido utilizar fones de ouvidos durante a realização do exame, para que o paciente possa ouvir música e abafar os sons emitidos pela máquina, além da possibilidade da realização da ressonância magnética com sedação.
A lista de aplicações do exame de ressonância magnética é ampla e evolui a cada dia. Com aparelhos de avançada tecnologia, a CDIP realiza mais de cem tipos de exames para as mais diversas especialidades, incluindo aplicações altamente específicas, como o estudo de fluxo liquórico, que está ligado às hidrocefalias.
Quer saber mais detalhes sobre a ressonância magnética na CDIP? Entre em contato com a nossa central de atendimento e tire suas dúvidas quanto à valor da ressonância magnética, agendamento e preparação para o exame.
Tomografia: o que é e para que serve?
Muito utilizada, nos últimos dois anos, em casos de pacientes infectados ou no acompanhamento pós-Covid, a tomografia é um exame que faz uso da radiação para realizar a divisão do corpo humano em cerca de 600 cortes, possibilitando a geração de imagens no computador, que permitiram a elaboração de um diagnóstico mais preciso pelo médico.
De uma maneira mais simples, a tomografia é uma espécie de raio-x que enxerga em 360 graus, já que é realizada por meio de radiação ionizante, que oferece como resultado imagens transversais do corpo. Pra obter esse resultado, o aparelho que realiza o exame gira em torno do corpo do paciente, possibilitando a captação das imagens de diferentes ângulos. Além disso, o equipamento da tomografia possui diferentes intensidades, que se altera ao longo do exame, de acordo com o tecido do corpo, possibilitando identificar os órgãos e ossos.
O exame de tomografia reconstrói, tridimensionalmente, partes do corpo, o que oferece ao médico uma visão muita real do esqueleto, pulmões e das vias aéreas, além de outros órgãos internos. Por essa razão, é utilizado para diagnosticar diversas doenças e alterações em diferentes áreas do organismo, como a tomografia de rim, tomografia ocular, tomografia de tórax, tomografia da mandíbula ou tomografia da coluna lombar.
A CDIP possui em suas unidades equipamentos de tomografia de alta tecnologia e eficiência, oferecendo ao paciente e ao médico a melhor qualidade nos resultados. Quer saber mais? Entre em contato com a nossa central de atendimento e tire suas dúvidas quanto à valor da tomografia, agendamento e preparação para o exame.
Tomografia e ressonância magnético com contraste
Outro ponto que gera dúvidas por parte dos pacientes na realização dos dois exames é o uso do contraste. Tanto a ressonância magnética quanto à tomografia fazem uso do contraste para auxiliar na diferenciação das estruturas corporais, fator que auxilia na obtenção de um diagnóstico mais preciso.
O contraste é uma substância química capaz de realçar tecidos que, em alguns casos, não possuem nitidez em uma imagem radiológica. Ele basicamente altera a capacidade de absorção da radiação ionizante dos tecidos, durante o procedimento.
A tomografia e a ressonância magnética não utilizam o mesmo tipo de contraste, mas sim tipos distintos. O contraste utilizado no exame de tomografia é à base de iodo. Ele deve ser evitado por pacientes com alergia a essa substância. Já o contraste utilizado na ressonância magnética é à base de gadolínio, não iodado.
Mas afinal, qual a diferença entre a ressonância magnética e a tomografia?
- Indicações
Uma das principais diferenças entre tomografia e ressonância magnética está nas indicações para cada um. Ambos são exames de imagens, utilizados para auxiliar o médico na avaliação dos órgãos internos, por conta da alta qualidade do resultado, mas, dependendo da região que será analisada e a enfermidade que será investigada, recomenda-se escolher um deles, levando em conta o que exatamente o médico quer avaliar.
- Precisão das imagens
A qualidade das imagens oferecidas pelos dois exames é muito alta, porém o exame de tomografia traz imagens mais diversificadas, na horizontal e até mesmo vertical, possibilitando análises mais detalhadas de diferentes planos.
Costuma-se dizer que a tomografia é solicitada pelo médico em casos mais simples. Já a ressonância em casos mais complexos, que exigem detalhes mais profundos para um diagnóstico mais preciso. Mas vale ressaltar, novamente, que a indicação deve ser do médico, de acordo com a necessidade do caso.
- Tecnologia utilizada
O principal diferencial, como vimos na descrição de cada um dos exames é a tecnologia utilizada por cada exame.
O aparelho de tomografia utiliza a radiação ionizante (semelhante à dos exames de Raio X) para captar as imagens, a partir das diferentes densidades dos tecidos do corpo humano, distinguindo o que é osso, ar e as partes moles dos órgãos.
A ressonância magnética, por sua vez, usa uma tecnologia que se baseia na aplicação de campos magnéticos e ondas de radiofrequência. Dessa forma, as imagens são formadas de acordo com o conjunto de diferentes sinais emitido por cada tipo de estrutura (osso, tecidos moles, ar, água etc.).
Apenas a utilização de um software e de computadores, para gerar as imagens produzidas a partir dos sinais enviados pelos equipamentos durante o exame é semelhante na tomografia e na ressonância magnética.
Agora que você já conhece o detalhes e as diferenças entre a tomografia e ressonância magnética, além da tecnologia oferecida pela CDIP, entre em contato com a nossa equipe.
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