A expectativa de vida tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, cenário que indica melhoria nas condições de saúde e vida dos brasileiros.
Estudos apontam que em 2042, 57 milhões de pessoas terão idade acima de 60 anos, correspondendo a quase 25% dos 232 milhões de habitantes no Brasil.
Diante desses dados, traçar um plano no presente para envelhecer de forma saudável, equilibrando bem-estar e autonomia é uma excelente ideia. Para isso, alguns cuidados paliativos e preventivos podem ser grandes aliados no processo.
Pensando nisso, reunimos hoje 7 dicas para você adotar antes ou durante a chegada dos 60 anos e assim, aumentar as chances de viver mais e muito melhor.
1. Acompanhamento médico regular
Disfunções orgânicas e doenças crônicas são condições comuns entre os idosos.
Com o avanço da idade, naturalmente o corpo fica mais suscetível a limitações tanto físicas quanto para atividades que demandam o uso da memória e funções cognitivas no geral.
A boa notícia é que muitas enfermidades relacionadas ao envelhecimento possuem tratamentos capazes de retardar seu desenvolvimento. Nesses casos, o diagnóstico precoce aumenta de forma considerável as chances de êxito.
Por isso, a ida a um médico de tempos em tempos para um check-up geral é tão importante. Nesta fase da vida, a especialidade indicada para esse acompanhamento é a geriatria. O médico geriatra estuda doenças e condições que estão relacionadas diretamente ao envelhecer. Além disso, este profissional determina e acompanha tratamentos de doenças relacionadas a múltiplas causas, desde tonturas, incontinência urinária até pacientes com grandes tendências a quedas.
Portanto, Incluir esse cuidado na sua vida ou na vida de familiares acima de 60 anos garantirá longevidade e ainda mais qualidade de vida. Visite seu médico com regularidade.
2. Realize os exames solicitados
Sim, com a finalidade de mapear e identificar possíveis condições de saúde do idoso, durante a consulta médica é solicitada uma série de exames – tanto físicos como de imagem – mesmo sem a presença de alguma queixa ou sintoma. Isso porque, nesta fase, algumas doenças são silenciosas, como é o caso da diabetes, pressão alta e osteoporose.
A emissão do guia de exames é feita de forma individual, baseado no perfil do paciente, histórico de saúde, fatores de risco e rastreamento de futuros problemas.
Para entender um pouco mais da importância de realizar seus exames, listamos abaixo os mais solicitados para a melhor idade. Confira:
· Hemograma Completo: detecta doenças como anemia, diabetes, leucemia, além de avaliar a normalidade de glóbulos brancos, funcionamento dos rins, fígado, situação nutricional e os níveis de colesterol.
· Perfil Lipídico e Proteína C reativa: este exame tem por objetivo avaliar o risco do paciente desenvolver a aterosclerose, AVC ou hipertensão arterial.
· TSH: verifica se há alguma alteração significativa no funcionamento da tireoide. Idosos possuem uma tendência ao hipotireoidismo e este exame indica o aparecimento dessa e outras doenças e auxilia no melhor tratamento.
· Eletrocardiograma: este exame analisa frequência cardíaca e suas oscilações, o que colabora para o diagnóstico de quadros de insuficiência cardíaca, arritmias, pericardite e de doença arterial coronariana e outras cardiopatias.
· Densitometria Óssea: trata-se de um exame de imagem usado para medir a massa óssea dos ossos (densidade). É bastante recomendado para os idosos já que avalia o grau de osteopenia e osteoporose enfermidades que acometem pessoas mais velhas.
· Colonoscopia: esse exame é capaz de detectar lesões iniciais ou até diagnosticar um câncer colorretal.
· Radiografia de Tórax: avalia as condições dos pulmões e doenças que podem ser fatais na melhor idade. É o caso da pneumonia, bronquite e câncer nos pulmões.
3. Mantenha a imunização em dia
Outro cuidado que parece simples mas que é bastante esquecido por grande parte da população é manter a carteirinha de vacinação em dia. Esta atitude evita complicações e agravamento dos casos de muitas doenças. Por isso, se atente as datas de aplicação de segundas doses (se houver) e reforços. Uma dica é agendar no calendário do celular ou em sua agenda a data indicada para aplicação do imunizante.
As vacinas mais recomendadas na melhor idade são:
- Tétano
- Difteria
- Herpes zóster;
- Hepatite B;
- Pneumonia pneumocócica
- Covid-19
- Influenza (gripe)
4. Movimente-se!
Já sabemos de todos os benefícios que uma rotina de exercícios físicos traz, não só para os idosos mas para pessoas em qualquer faixa etária. A atividade física favorece a oxigenação e o fluxo sanguíneo no cérebro, ativa os reflexos e contribui para a prevenção de doenças neurológicas que afetam a memória, por exemplo.
De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde praticar exercícios físicos por 150 minutos semanais (ou 30 minutos por dia) já traz benefícios comprovados para o corpo e a mente. Falando das modalidades, opções como caminhada, pilates, alongamento, hidroginástica e dança são bastante recomendadas para pessoas acima dos 60 anos.
5. Evite quedas
Sim, queda em idosos é algo muito mais comum do que pode parecer. De acordo com o manual da Anahp: “Entre os idosos frágeis, 30 a 50% das quedas determinam algum tipo de lesão. Em 5 a 10% dos casos a queda determina algum dano grave como fratura osteoporótica ou traumatismo cranioencefálico. Além das lesões, quedas recorrentes podem resultar em medo de andar e restrição cada vez maior da mobilidade”.
Por isso, adaptar a casa ou locais onde o idoso frequenta muito, minimizando riscos de acidentes, é algo que, apesar de parecer detalhe, deve ser levado a sério pelos familiares.
Abaixo, listamos dicas de adaptação simples (até de vestimentas) que podem melhorar a mobilidade do idoso:
- Instale apoios de mão ou corrimão em áreas de risco, rampas e escadas. Vale também aqueles adesivos de chão antiderrapantes.
- Ilumine os cômodos da residência, se possível, instalando interruptores automáticos ou sensores de presença.
- Deixe os objetos de uso cotidiano em locais baixos e mais acessíveis e organizados de forma simples.
- Evite caminhos íngremes, escadas e locais com piso escorregadio. Priorize calçadas planas e estáveis.
- Quando for comprar sapatos, opte sempre por calçados seguros, com solados antiderrapantes.
- Priorize roupas com comprimento acima dos tornozelos.
6. Estabeleça uma rede de apoio
Sabia que a depressão atinge mais idosos dos que os jovens? Pois é, segundo uma pesquisa de 2019 – feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a doença atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade.
É inegável, portanto, a importância de laços familiares e afetivos nesta fase da vida, já que muitos idosos passam a ter menor disposição para sair de casa e tendem a se isolar.
Dedicar tempo, atenção, afeto e um olhar cuidadoso faz toda a diferença! Seja essa rede de apoio, se atente aos sinais de tristeza e desânimo excessivo e procure ajuda médica, sempre que necessário.
7. Conte com um laboratório de confiança
Por fim, é essencial escolher um laboratório de confiança para te acompanhar em todas as fases da vida! Além de credibilidade, equipamentos de alta tecnologia e uma equipe médica qualificada, a CDIP ainda conta com serviços humanizados para te proporcionar segurança e comodidade.
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